2 de mar. de 2011

As casas astrologicas

AS CASAS ASTROLOGICAS


1ª Casa - INDIVIDUALIDADE: O eu, personalidade, é o ascendente, indica as características externas de comportamento, temperamento, habilidades naturais. A Casa 1 delimita nossa identidade básica, nossa auto-imagem e nossa imagem exterior. Ela guarda as experiências da projeção da nossa personalidade, da nossa busca de autonomia, da nossa abordagem inicial à vida e da nossa visão do mundo. O Ascendente é a cúspide da Casa um. O signo do Ascendente rege a nossa Casa um, é ele que define a conformação da nossa incorporação, a forma e aparência do nosso corpo.


2ª Casa - VALORES MATERIAIS: Dinheiro, bens, segurança pessoal ligada às finanças, como você lida com o dinheiro, orientando as realizações econômicas, capacidade de ganhos, carinho do casal. A Casa dois define nossos valores pessoais, sejam estes palpáveis ou não. Ela guarda as experiências da geração dos nossos próprios recursos, das coisas da vida que nós valorizamos, de como ganhamos dinheiro, de como lidamos com nossos valores e nossas aquisições. O signo regente da Casa dois define a primeira abordagem dessas experiências de valorização e aquisição.


3ª Casa - COMUNICAÇÃO: Comunicações, papo, flertes, amigos, cartas, telefonemas, pequenas viagens, irmãos, irmãs, primos, vizinhos, parentes mais velhos, determina como você se relaciona com as pessoas mais chegadas, a forma que se conduz nos primeiros estudos e primeiros conhecimentos. A Casa três delimita nossa forma de interação com o mundo ao nosso redor. Ela guarda as experiências do nosso aprendizado básico, da nossa forma de fazer trocas, de comercializar, de comunicar e interagir com o espaço próximo, e também da nossa interação primária: com irmãos, vizinhos, colegas e outros.


4ª Casa - RAIZES: Lar, mãe, estrutura familiar, seu meio e suas coisas. Raízes raciais e culturais. Abrange as características emocionais mais profundas e diz respeito à atitude em relação à família, ao lar, à pátria e às raízes, conforto pessoal, propriedades, reputação. A Casa quatro delimita nossa intimidade, o fundo de nossa alma e os alicerces de nossa psique. Ela guarda as experiências da nossa vida privada, das coisas que não são facilmente reveladas, do nosso lar, da nossa vida doméstica, do nosso convívio familiar e também da herança psicológica de nossa infância. O signo regente da Casa quatro define a primeira abordagem dessas experiências de construção da base de nossa alma.


5ª Casa SORTE AMORES: Prazeres e diversões, talento, filhos e relacionamento com estes, jogos de azar, passeios, esportes, artes, namorados, casos amorosos, gravidez, memória, inteligência o bom genio. O momento de criação é aquele em que nos soltamos e mostramos a criança que há dentro de nós. Comportamento sexual. A Casa cinco delimita a exaltação de nossa identidade. Ela guarda as experiências da nossa criatividade, da nossa expressão artística, das coisas que fazemos para divertir; dos nossos namoros, dos nossos filhos, de tudo que a alma humana pode criar para se enaltecer. O signo regente da Casa cinco, marca a primeira abordagem dessas experiências de criatividade e exaltação da vida.


6ª Casa – PURGATORIO SAUDE: Rotina, trabalho, estudo, empregados, animais, saúde, suas obrigações e dedicações. Rege a organização e o esforço. A saúde que tantas vezes é prejudicada por um excesso de sacrifício na profissão. A casa seis, onde vivemos a experiência de operar e sistematizar nossa vida. A Casa seis marca a vivência diária de nossas rotinas de vida. Ela guarda as experiências da nossa organização do dia-a-dia, dos nossos hábitos, das coisas que fazemos na rotina diária, do cuidado com a higiene e com a saúde, dos nossos animais de estimação, dos nossos empregados, do nosso ambiente de trabalho, de tudo que podemos realizar de maneira prática. O signo regente da Casa seis, marca a primeira abordagem dessas experiências de organização do nosso dia-a-dia.


7ª Casa - INIMIGO DIRETO CASAMENTO: o oposto, o outro, marido, parceiro, amante fixo, casamento, associações, sociedades, divórcios, inimigos declarados, ligações sérias que podem se dar tanto no plano espiritual, por meio de um grande afeto, como no plano profissional ou financeiro. A casa sete é onde temos que confrontar nossa identidade com a das outras pessoas. A Casa sete é a primeira Casa do hemisfério coletivo, ela está oposta a Casa um, onde no começo da nossa história nós nos posicionamos como pessoa, mas aqui não estamos sós, estamos compondo parcerias. Do nosso casamento e sociedade que compomos em nossa vida. É nesse setor que nos confrontamos com o ponto de vista e com a vontade das outras pessoas, onde somos obrigados a reconhecer que as pessoas com quem nos relacionamos possuem uma identidade diferente da nossa. O signo regente da Casa sete, marca a primeira abordagem dessas experiências de relacionamentos. Nós não possuímos as qualidades do signo regente dessa Casa, cuja cúspide é oposta ao Ascendente e por isso chamamos de Descendente. As qualidades e vibrações deste signo nos são trazidas por outras pessoas quando nos relacionamos.


8ª Casa – REALIZAÇÃO DOS SONHOS: Sexo, oculto, astral, magia, morte física, sonhos e suas realizações, doenças, ganhos possíveis de heranças ou testamento, grandes transformação, metamorfose; o momento que temos de destruir, abandonar ou matar algo dentro de nós para que o novo possa surgir, A casa oito, onde vivemos a experiência da transformação e regeneração. A Casa oito está oposta a Casa dois, que indica nossos valores pessoais, por isso ela guarda os valores coletivos, é nela que nós confrontamos e juntamos nossos valores com os dos outros. Ela guarda as experiências da liberação dos nossos excessos e de como compartilhamos com os outros, tudo que nos sobra. Nesta Casa tratamos das heranças, os recursos e os valores que nos são concedidos por outros; está a sexualidade, que nada mais é do que a liberação dos nossos excessos de desejo libidinoso. Aqui estão também as crises que nos levam a transformação e a regeneração; está também a morte, que nada mais é o desprendimento de tudo que acumulamos na vida, e por isso mesma é a mais profunda transformação. O signo regente da Casa oito, marca a primeira abordagem dessas experiências de transformação através da liberação dos nossos excessos, dos nossos valores e de nossas angústias.


9ª Casa – AMIGOS E EPIRITUALIDADE: Espiritualidade, religião, o sentimento religioso, aspirações filosóficas e políticas, encontros importantes, assuntos legais, parentes não sangüíneos - cunhados e sogros, viagem longa - ao exterior, convicções religiosas, aprendizado através do auto-conhecimento. É a casa dos conhecimentos profundos, dos estudos filosóficos, éticos e metafísicos. A Casa nove está oposta a casa três, que congrega nosso espaço próximo, portanto ela demarca nossa forma de interação com o espaço distante, além das fronteiras conhecidas e do mundo que nos rodeia. Se na Casa três está nosso conhecimento pessoal, na Casa nove está o saber coletivo, que normalmente chamamos de sabedoria. Ela guarda as vivências de tudo que eleva e enaltecem a humanidade, como as universidades, as experiências do nosso aprendizado superior, dos assuntos filosóficos e acadêmicos, da moral e da religião; da sabedoria humana que é impressa nos livros, das viagens ao estrangeiro e às novas fronteiras, dos torneios esportivos e das metas de vida mais elevadas. O signo regente da Casa nove, marca a primeira abordagem dessas experiências de interação com o espaço distante e de elevação da alma.


10ª Casa – ELEVAÇÃO SOCIAL E PROFISSÃO: Social, como se é visto socialmente, patrimônio, pai, carreiras, realização pessoal e profissional, seu lugar na sociedade, regimes, sucesso, fama. Determina a maneira como reagimos diante de uma autoridade ou qualquer pessoa que esteja em uma posição superior à nossa. O comportamento em relação ao pai, ao chefe, ao governante. A Casa dez, com uma nova moral, e com algum novo conhecimento que nos permite estabelecer nossa posição na sociedade. A Casa dez está oposta a casa quatro, que marca a nossa vida privada e familiar, portanto na Casa dez está nossa vida pública e nossa carreira profissional. A Casa dez mostra à hierarquia, as autoridades, a administração das corporações e das estruturas sociais. Ela guarda as vivências de tudo que está em evidência, como as experiências que nos projetam na sociedade, nosso status, nossa reputação, nossos sucessos e as conquistas que obtemos em nossa carreira social e profissional. A Casa dez é a Casa mais alta do zodíaco, e, a mais difícil de alcançar, ela representa o sucesso social, por isso ela é estruturada como uma meta de longo prazo, que pensamos em conquistar ao longo da vida. O signo regente da Casa dez, marca a primeira abordagem dessas experiências de estruturação e afirmação da nossa posição social e da nossa profissão.


11ª Casa - AMIGOS E EXALTAÇÃO: Projetos futuros, amigos no geral, desejos íntimos, esperanças, aspirações, metas e objetivos de vida, atuação revolucionária. Associações, clubes, organizações de caridade e sindicatos. Ela também orienta a nossa capacidade de adaptarmos as exigências de cada grupo em favor do bem comum, lucros e perdas. A Casa 11 está oposta a casa cinco, que delimita a nossa exaltação pessoal, portanto ela insere nossa exaltação social e coletiva. Aqui não estamos exaltando o indivíduo, estamos exaltando um grupo, uma classe ou uma congregação de pessoas. A Casa onze contém as associações, as tribos, os clubes e os nossos amigos. Ela guarda as vivências de tudo que afirma a identidade da coletividade, como as associações de classe, as organizações não governamentais e qualquer grupamento de pessoas que se reúnem por afinidade. A Casa onze guarda as experiências em que os indivíduos contribuem para o progresso e a evolução da sociedade, procurando redesenhar o futuro e tornar as pessoas mais livres, fraternas e humanitárias. O signo regente da Casa onze, marca a primeira abordagem dessas experiências de formação de grupos, projetos de evolução social e exaltação da coletividade.


12ª Casa – INIMIGOS OUCULTOS: Área de sacrifício, hospitais, inimigos e situações ocultas, prisões reais e psíquicas, o inconsciente, os amores ocultos. As nossas avaliações mais profundas é o lado adulto e nebuloso de nós mesmos, auto-anulação, tristezas, impedimentos à satisfação sexual. A Casa doze está oposta a casa seis, que insere a ordem do nosso dia-a-dia, portanto ela insere uma ordem coletiva, motivada pelo inconsciente coletivo e pela força dos acontecimentos, aquilo que chamamos de ordem natural das coisas, e que dificilmente conseguimos mudar. Por isso a Casa doze guarda a experiência da fé, a experiência de se deixar levar pela ordem natural e imutável dos fatos ocorridos. A Casa doze indica as experiências dos lugares aonde não vamos por vontade própria, mas somos levados pela força dos acontecimentos para esses lugares como hospitais, asilos, prisões, sanatórios e outros. Ela é a última Casa do zodíaco e traz um sentido de grande dimensão, tudo que fazemos na vida tende a levar inevitavelmente a algum lugar. A Internet tem sido colocada nessa área de experiência da vida por causa de sua dimensão e por ela conter tudo que o Ser da nova era procura É por isso que aqui também vivemos nossos medos das forças e dos inimigos ocultos. Aqui é onde nos encontramos espiritualmente, motivado pela fé. O signo regente da Casa doze, marca a primeira abordagem dessas experiências de fé e abnegação.

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